ENTREVISTA AO RICHIE, VOCALS DE FOR THE GLORY!

ENTREVISTA AO RICHIE,
VOCALISTA DE FOR THE GLORY

Pergunto-me por vezes da veracidade da expressão: O que é Nacional é bom! No entanto, as conclusões chegam depressa... não só é bom, como muitas vezes é Muito bom! Provas? É fácil! Os For The Glory! Já cá andam há uns anitos e são uma das bandas Hardcore com mais provas dadas em Portugal! Após algumas mudanças na formação da banda, os For The Glory apresentam-se agora como uma banda sólida e com trunfos na manga! O CD está a ser preparado e vai com certeza ser uma bomba! Mas para saber melhor sobre o que se está a passar com os FTG, porque não falar directamente com o Richie, o homem que dá voz a este projecto!

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4TheKids: Hey Richie! Antes de mais obrigado pela ajuda e disponibilidade! É sempre um prazer falar contigo e desta vez não é diferente, ainda para mais no contexto em que é! Mas, indo ao que realmente interessa, porque não começas por nos responder àquela pergunta que se faz sempre: Quem são os For The Glory!?

Richie FTG: For The Glory é uma banda de hardcore, que começou por ser um pouco de todo o lado mas que realmente é baseada em Lisboa, cidade que acolhe os nossos ensaios e cidade na qual demos o nosso primeiro concerto, na altura com um line up no qual constava Rui Brás (Twenty Inch Burial), Sérgio Bernardo (Criminal Waste), Miguel Correia (Endless Road, What Went Wrong, Men Eater, Riding Panico), Apolinário Correia (Endless Road, Devil In Me), Ricardo Dias (Time X, Day Of The Dead, What Went Wrong). A banda começou como um projecto paralelo, uma brincadeira que tomou uma proporção maior do que a que estavámos à espera. Desde cedo lutámos por uma cena hardcore diferente, mentalidades diferentes que deixassem de julgar ou de fazer o que era correcto e errado, político ou burro... Simplesmente queríamos uma banda com energia, que pudéssemos escrever sobre o que nos passava na alma. Gravámos uma demo que viria a ser regravada com quatro temas novos no que viria a ser chamado o mcd Drown In Blood. Depois foi só tocar e ir passeando, aproveitando as oportunidades e divertir ao máximo. Com o passar dos tempos houve pessoas que não foram aguentando ou simplesmente acharam que realmente FTG não era a banda em que queriam tocar; como amigo não empata amigo e como bom amigo está lá nos bons e maus momentos, fomos aceitando as decisões de cada. O Poli saiu, o Mike saiu, foi entrando o João Daniel (ex-Criminal Waste, que tocou 2 shows connosco), entrou o Ricardinho dos 20IB que nos ajudou nuns shows, o Mike voltou à banda, o Rui saiu da banda, o João de Killing Frost ajudou nuns shows e numas tours. A banda sempre continuou na sua cena até à procura da pessoa mais complicada que é um baterista, tipo batemos com a cabeça em tudo quanto era sitio porque para nós a pessoa que iria a ficar com o lugar teria de ter mais que uma boa cena musical, teria de ter um carácter pessoal e um à vontade para poder partilhar um sonho, ter bom coração! Eis que apareceu o Cláudio (Genoflie/Solid Impact). Foi na altura que fizemos uma tour com ele no verão de 2006 com o seguinte line up: Mike, Sérgio, João, Ricardo e Cláudio. Tudo perfeito nesta tour, mas o Mike achou que não poderia continuar e então saiu, tínhamos agora o problema de ter de encontrar um baixista e um guitarrista. Até que o Rui voltou para a banda e com ele trouxe o JP (20IB, Shoal, Liberation, As Good as Dead) e de momento é o line up que temos. Estamos sólidos e com muito bom ambiente entre todos. Parece que voltámos a fazer a banda de novo, como se fossemos pela primeira vez tocar ao vivo! haha. Os novos For The Glory são: Rui Brás, JP, Sérgio, Cláudio e Ricardo.

4TheKids: Sei que tiveram uns momentos complicados e chegou a fazer-se um "último" concerto, mas que felizmente acabou por não o ser! Que mudanças é que resultaram destas tempos conturbados e até que ponto é que isto alterou a identidade dos For The Glory?

Richie FTG: Estávamos a passar por uma fase complicada, desde a saída do Poli que a banda estava a passar por uma fase complicada, tínhamos estado lentamente a deixar de fazer as coisas, deixávamos de conversar e a nossa relação como amigos começou a distanciar-se, ficávamos tempos sem falar uns com os outros, o que antigamente fazíamos muito... houve uma altura que já não dava para continuar, mas recebemos imenso apoio de toda a cena hardcore que nos fez pensar duas vezes e tentar mudar, fazer com que a música passasse um pouco para segundo plano dando prioridade à nossa relação como amigos, ao fim ao cabo não rende ter uma banda por ter, rende ter bandas quando te divertes com os teus amigos. Fizemos de tudo para poder beneficiar a nossa relação pessoal, e conseguimos manter uma amizade forte e novo, com o pessoal a entrar de novo estamos a voltar ao que éramos, estamos a ensaiar e paramos o ensaio para conversar, jantamos juntos temos outra relação de novo… para além da música!
Quando as coisas são forçadas simplesmente não resultam, e como no trabalho se tens um patrão chato que esta sempre a controlar, não vais gostar dele. Se for um patrão que até te deixa controlares e orientares o teu trabalho, vais-te sentir melhor e mais confortável... nós não queríamos que a banda mandasse nas nossas vidas, mas era o que estava a acontecer e quando nos apercebemos já era tarde demais, já estávamos a ficar tão vidrados na banda que não tínhamos noção dos problemas das vidas uns dos outros... como disse em cima agora estamos a levar as coisas de forma diferente, estamos mais velhos, mais conscientes, não temos de provar nada a ninguém, não queremos encher Wembley, não tocamos a música ou temos uma banda porque queremos ser conhecidos, apenas nos queremos divertir uns com os outros e viajar, trocar experiências e passar ideias, é isto! haha

4TheKids:Então e o novo disco que já está aí na calha? O que nos podes dizer sobre ele?

Richie FTG: O novo disco vai ter cerca de 11 músicas, já esta a ser preparado ao nosso passo, não temos aquela pressa de mostrar trabalho, mas queremos criar cenas novas, queremos meter cenas novas nas músicas de FTG, não vamos mudar o som totalmente, apenas queremos fazer a música que gostamos... Vai ser um disco de hardcore! Tem já algumas músicas feitas, tem letras e tem nome… Tenho uma ideia para o disco, a ideia é o disco rodar à volta do dinheiro, da falta de ética e da competição doentia, um disco que fala sobre a dificuldade de ser sardinha e lutar num mundo com muitos barcos de arrastão, compreendes? Um disco focado para aspectos mais reais, mais mundanos, mais dia a dia… muita emoção e sobre os nossos sentimentos de raiva, repugnância em relação ao Mundo em geral e ao Mundinho do Hardcore onde todos parecem ter telhados de vidro.

4TheKids: Deram ai 3 concertos, dois em Portugal e um em Espanha, e sei que pelo menos dois deles tiveram um significado especial, um por ser num fest de Hardcore sem precedentes em Portugal e o outro por ter sido com uma banda que deu o seu último concerto! Queres-nos contar como foi?

Foi muito bom poder tocar ao lado de grandes amigos como os No Turning Back, Zero Mentality e Teamkiller, conhecer pessoal novo de outras bandas e poder partilhar experiências! O concerto do Algarve teve um significado especial, foi o último show de Pointing Finger, banda straightedge de Faro que já estava ai a tocar há anos. Fico feliz por eles estarem envolvidos noutras bandas, o Diogo fazer zines e cenas assim, a chama deles não morre.

Ir a Vigo é sempre bom, nunca tínhamos lá tocado com FTG, mas já lá tinha estado com outras bandas, o pessoal de Vigo representa bem a cena e mantêm vivo o hardcore na Galiza. Amei o show e o feeling!

Decidimos que ao fim destes três concertos iríamos parar até o nosso disco estar pronto. Temos mesmo de acabar o disco senão estamos a adiar uma cena, e as pessoas já esperam por um disco há 3 anos hahah Posso dizer que agora estamos mesmo dedicados ao disco de ftg, o disco vai ser um bom disco!

4TheKids: Sendo os For The Glory uma banda Hardcore, conta-nos como é o processo de lançar um disco para uma banda com as limitações normais numa cena underground! E mesmo a nível geral quais são as dificuldades que sentem, ainda para mais num país pequeno como Portugal?

Richie FTG: É fácil, como tudo no Mundo o dinheiro manda e como tal, nós não somos ricos, não temos dinheiro para poder bancar um disco inteiro, temos de juntar, esperar pela altura certa das nossas vidas e depois pimba: gravar! hahah É complicado poder gerir o tempo e o dinheiro que temos.. É tudo muito em cima do joelho, sabes?

Sei que por exemplo não há muitas salas em Lisboa que aceitem shows de hardcore e são muito caras, numa cena onde há poucas pessoas a irem a shows é complicado marcar shows bons em salas caras, nenhum promotor ou banda quer perder guita a marcar um show... eu não vejo dificuldades, porque também fui trabalhando e pouco me queixando, faço o que posso e o que me deixam, não me vendo, não estou venda! hahaha

4TheKids: E por falar na cena nacional, como é que encaras actualmente o estado do Hardcore em Portugal? Temos tido bons shows ultimamente com bandas lá de fora, mas fora os grandes nomes que têm vindo a Portugal, como achas que as coisas se passam cá dentro!? Há união entre as bandas? Ainda há o verdadeiro espírito DIY ou isso já passou à História?

Richie FTG: Espírito DIY posso falar por nós, eu sei que FTG mantêm a ética DIY, eu trato dos shows, tratamos do merch, dos alugueres das carrinhas, das cenas todas da banda... perdemos dinheiro muitas vezes mas mesmo assim amamos o que fazemos, não temos uma máquina de dinheiro atrás de nós a decidir o que queremos fazer ou a dar ordens. Se me perguntares se existe uma cena forte em Portugal, eu tenho pena em dizer que não existe, não vejo fanzines, não vejo distros nos shows (tirando no Algarve), vejo tudo a ser levado muito banalmente. Há uns anos atrás quando comecei a ir a shows, Juke Box e Ritz Club, chegavas a sala dos shows e vias uma data de cenas, com bancas de informação, cenas que cativavam os miúdos, que retiam as suas atenções nem que fosse por breves instantes para poder levar mais para casa que emoções de um show de música. Criava-se um laço entre um gajo novo e toda uma atmosfera de concerto de hardcore, a nossa cultura vai se perdendo, mas também os tempos vão mudando e as coisas deixam muitas vezes de fazer sentido para muita gente...

União entre as bandas? Ok, nós em FTG respeitamos todas as bandas, queremos boa onda, respeitamos ideias (straightedge, vegan, whatever)... como banda não temos essas ideias implícitas nas nossas letras, mas não quer dizer que não partilhemos de algumas ideologias! Fui aprendendo ao longo dos tempos a lidar com diferenças (musicais, estilos de vida), as pessoas são mais que rótulos. Temos de viver para além desses rótulos e dos diferentes estilos de vida e saber respeitar o espaço de cada.

Sei que há bandas que não querem tocar com FTG porque somos “mauzões” e etc, mas acho que quem se dá com a malta sabe bem que não somos metade do que pintam, gostava de desmistificar esse culto de que somos os “tuffs” á nossa volta!

4TheKids : Há uns tempos circulavam uns comentários menos positivos acerca da banda que como sabemos eram mentiras! Como é que vocês se sentem com este género de coisas? Como achas que é a melhor maneira de lidar com essas mentiras?

Richie FTG: Estás a falar do boato de FTG ser uma banda de extrema-direita e com ligações à extrema-direita? FOR THE GLORY é uma banda que não tem orientações politicas, nenhum dos membros de FTG é de extrema-direita e não é apoiante de extrema-direita, somos uma banda que preza o respeito por todas as cores, todas as raças, todas as formas de amar e quem querem amar. Respondendo as más-línguas, For The Glory não é uma banda de direita, nem tem ligações à direita como podem querer fazer parecer… lá porque não passamos a vida a falar que o mundo está mal e não sei quê, não quer dizer que não tenhamos as nossas ideias do que realmente sentimos sobre o Mundo à nossa volta. Durante todos estes anos a ouvir hardcore, aprender com bandas, fui criando uma maneira de pensar muito própria, o que tu fazes com a tua vida só a ti te deve respeito, por muito que mandem pedras e areia para os nossos olhos continuamos a fazer o que de melhor fazemos: tocar e aprender uns com os outros. Podemos mudar a nossa vida, e podemos tentar mostrar a quem nos está mais próximo o que mudámos, mas impingir o nosso estilo de vida é errado.

4TheKids: Ultimamente vêm-se muitas caras novas nos concertos! No entanto são muitas vezes miúdos que estão lá no concerto X porque é de uma banda mais conhecida e depois no outro, que é uma banda com mais história, mas menos conhecida, não os vês lá! Como é que encaras este fenómeno? É algo negativo apenas, ou achas que desses miúdos há uns que até se interessam por isto e por isso há é que acolhê-los e tentar passar-lhes a mensagem?

Richie FTG: Todas as pessoas novas deveriam ser mais que acolhidas, se vieram por bem podem vir... se vierem 50 putos matrecos e se deles 4 saírem com a ideia que hardcore é mais que música, é um estilo de vida... está mesmo bom! Todos nós já passámos por isso, a aceitação numa tribo diferente. Ninguém tem o direito de julgar nada, nem de atirar pedras porque todos têm telhados de vidro e o passado é algo que não apagamos... Vamos mudando, transformando, aprendendo! Gostava que mais miúdos viessem e que se questionassem sobre tudo o que se passa à sua volta, viessem falar com as bandas, trocar ideias. Porque realmente se eles forem ao show e só virem gajos ao pontapé e pessoal a voar tipo super-homem pode-lhes cativar muito, mas também gostava que a parte mais extra musical fosse com eles para casa!

Não curto quando está povo sempre a “lookin down” nos miúdos novos, porque não dançam com estilo ou whatever, são esse tipo de “personagens” (como muita gente diz) que mantém por vezes os concertos com mega pica, porque se um gajo vai a contar com elites do core e manientos, deixou de ser uma festa hardcore e passou a ser um funeral haha E venham aos shows e tragam mais amigos, muito amor para todos!

4TheKids:Dismistificando agora alguns mitos... Há muita gente que julga o pessoal que ouve Hardcore como miúdos violentos, quase como se se tratassem de membros de gangues! Depois vêm a forma como os concertos se desenrolam e muitas vezes, por não compreenderem, ficam com uma ideia ainda pior! O que pensas destas generalizações?

Richie FTG: Para gostarmos de música agressiva e dançar da forma como se dança é fácil perceber porque as pessoas pensam, todos nós temos problemas nas nossas vidas e a música hardcore serve para isso mesmo, um mundo à parte onde podemos fazer o que queremos, uma cena que pode ser a nossa plataforma de elevação mental, as letras são reais com as quais muita gente se identifica, por isso é normal os miúdos ficarem loucos com certas bandas. O Martijn, uma vez a falar comigo, disse uma cena que é verdade: apesar de aparentarmos ter uma vida fixe e quê, para termos bandas de música pesada é porque há assuntos que não nos saiem da cabeça e pelo qual esta é a nossa maneira de mostrar a nossa revolta com o Mundo com os problemas! Muita gente prefere música superficial para pensar numa cena falsa que não existe, numa falsa felicidade, a nós, os putos do core, preferimos falar do real, do que se passa à nossa volta… e as pessoas acham que somos agressivos, porque o Mundo não é um sitio muito belo, com a quantidade de merda que se passa e por isso, se calhar, o caos eminente nos shows faz com que por momentos esqueçamos tudo! A nossa casa, a nossa família resume-se àquelas quatro paredes e à banda que está no palco a cantar letras que resumem a nossa vida...

4TheKids: Muita gente não percebe algumas das dicas e referências que fazes em relação a grupos de hip hop nos concertos! Na última fornada de Merch de For The Glory há até uma shirt que é claramente uma referência aos clássicos RUN DMC! Mas, e como estava a dizer, há muita gente que não percebe esta relação Hardcore e Hip Hop, queres-nos transmitir a tua visão sobre estes dois mundos?

Richie FTG: Estou a escrever esta entrevista ao som de Halloween. Eu, o Rui e o Cláudio somos gajos que gostamos de hip hop, o C faz beats e produz umas cenas de rap, temos uma ligação forte, que eu há anos atrás julgava não ser possível, mas acho que as culturas são tão parecidas (não estou a falar daquela cena rap gangsta bling bling), a forma de propagação da mensagem e da música através de mixtapes, demos, cenas de autor. DIY!! O hip hop nasceu das ruas, o hardcore nasceu das ruas… música de contestação, daí a alusão a uma cena clássica de rap, podia ter feito uma com o logo de NWA a dizer “staight outta lisbon” mas ya fica para a próxima! Hahaha

Adoro ouvir um bom hip hop tuga tal como Dealema (e os seus projectos a solo) Sam the Kid, Valete, Nigga Poison, Sindicato Sonoro, Rey, Bob Da Rage, Twism, entre outros como é óbvio! Este amor que eu comecei a criar em relação ao hip hop foi através do meu bro Meireles, ele de certa forma mostrou-me cenas, fui gostando da cultura, agora vou na descontra a uma festa de rap como se fosse a um show de core, tás a ver?

4TheKids: Sabendo que és um gajo sempre actualizado no que diz respeito não só a hardcore, mas também em boa música, diz ai aquilo que neste momento consta do teu Top 10!

Richie FTG: Epá, de momento tenho ouvido pouca coisa, ouço muito os mesmos discos e sempre, coisas que me marcaram… mas posso dizer que ando a ouvir muito os seguintes artistas: Sam The Kid, Halloween, The Killers, Mundo Cão, Ignite, World Collapse, Jedi Mind Tricks, Immortal Technique, Valete, No Warning, Ragmen, Get Up kids, Madball, Terror, Zero Mentality, Ramallah. Foi apenas umas das bandas que tenho ouvido. Eu ouço muita música, gosto de várias coisas! hahah

4TheKids: Mais uma vez obrigado pela disponibilidade! É bom ver que ainda há quem lute pelas cenas em que acredita e que não tenha medo de dizer isto ou aquilo só porque pode cair mal a algumas pessoas! A melhor das sortes para For The Glory e para ti!

Richie FTG: Bro Mário, tu sabes bem que este teu projecto é fundamental para uma boa educação e introdução à nossa cena hardcore, no tempo que eu comecei a ouvir core, havia fanzines, havia mais info... nesta era virtual o teu trabalho e desempenho é que merece um sincero obrigado. Por isso obrigado por fazeres este blog com info sobre tudo, sobre hardcore, sobre a vida, sobre as tuas ideias... continua com o bom trabalho e muito obrigado por me deixares mostrar um pouco de mim e da minha banda às pessoas. Um abraço para todos os que sempre estiveram lá para FTG, que nunca nos viraram as costas nestes 3 anos e tal, que apesar de estarem sempre a ver as merdas a mudar, estiveram lá e ficaram e partilharam o seu amor! Todas as pessoas do Algarve, Porto, Lisboa, Margem Sul, Loures, etc... one love!



Entrevista por xCUNHAx

Fotos retiradas do myspace de For The Glory